IPCA-15 volta a desacelerar, para 0,21% em abril e fica abaixo do esperado

Em 12 meses, a variação do IPCA-15 em abril foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% nos 12 meses imediatamente anteriores; consenso de analistas, previa inflação mensal de 0,29% e anual de 3,86% The post IPCA-15 volta a desacelerar, para 0,21% em abril e fica abaixo do esperado appeared first on InfoMoney.

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Supermercado no Rio de Janeiro 28/07/2018. REUTERS/Sergio Moraes








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Preços em supermercado no Rio de Janeiro (Reuters/Sergio Moraes) " data-medium-file="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/04/2024-04-10T120523Z_1_LYNXNPEK390JH_RTROPTP_4_BRAZIL-ECONOMY-INFLATION.jpg?fit=300%2C189&quality=70&strip=all" data-large-file="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/04/2024-04-10T120523Z_1_LYNXNPEK390JH_RTROPTP_4_BRAZIL-ECONOMY-INFLATION.jpg?fit=1280%2C807&quality=70&strip=all">

O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, voltou a desacelerar em abril, para 0,21%, após a variação de 0,36% observada em março, informou nesta sexta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 12 meses, a variação do IPCA-15 em abril foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em abril de 2023, o IPCA-15 tinha sido de 0,57%.

Os dados de abril vieram abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que era de inflação mensal de 0,29% na comparação mensal e de 3,86% em 12 meses.

O resultado do mês foi influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,61% e impacto de 0,13 ponto percentual no índice geral.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Transportes (-0,49%) registrou queda em abril. Depois de Alimentação e bebidas, o maior impacto no indicador veio de Saúde e cuidados pessoais (0,78% e 0,10 p.p.). As demais variações ficaram entre o 0,03% de Artigos de residência e o 0,41% de Vestuário.

Alimentação

Dentro do grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,74% em abril, com contribuições mais fortes das altas do tomate (17,87%), do alho (11,60%), da cebola (11,31%), das frutas (2,59%) e do leite longa vida (1,96%).

Entre as quedas, destacaram-se a batata-inglesa (-8,72%) e as carnes (-1,43%).

Já a alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês de março (0,59%), em virtude da alta menos intensa da refeição (de 0,76% em março para 0,07% em abril). O lanche (0,47%) teve variação superior à registrada no mês anterior (0,19%).

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