Nem tudo é ideologia

Enquanto Paes consolida seu favoritismo na disputa pela prefeitura, fica nítido que nem toda disputa na política se dá entre esquerda raivosa e direita radical

Nem tudo é ideologia




'É preciso ter claro que as urnas só se manifestam depois de abertas', diz Nuno VasconcellosReprodução/Youtube

O levantamento do Datafolha publicado na quinta-feira passada mostrou o prefeito com 56% da preferência dos eleitores. Caso esse percentual se confirme nas urnas, tudo estará resolvido no primeiro turno — e, se o dia for de sol, o eleitor carioca poderá reservar o domingo, dia 27 de outubro, data que o calendário eleitoral reserva para o segundo turno, para pegar uma praia e descansar. E poderá, enquanto toma sol, pensar que no mesmo instante o pessoal de São Paulo, de Belo Horizonte e da maioria dos 101 municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores, estará nas filas das seções eleitorais para escolher seu prefeito.









Isso mesmo! Os ventos da política podem mudar de rumo com rapidez. Uma frase dita na hora errada, uma declaração fora do contexto, uma mentira revelada... tudo pode, em determinadas situações, fazer o eleitor mudar ideia em relação ao voto. Em outras palavras, embora seja necessário um furacão para impedir a reeleição de Paes, a hipótese de uma mudança de ventos não pode ser descartada. E ninguém melhor do que o próprio prefeito para saber disso.

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