Dia das Mães deve movimentar R$ 14,37 bi no comércio em 2025, diz CNC
Vendas do Dia das Mães devem movimentar R$ 14,37 bilhões em 2025, com destaque para vestuário e impacto da inflação e juros altos.

Dia das Mães deve movimentar R$ 14,37 bilhões no comércio brasileiro em 2025
O comércio brasileiro se prepara para uma das datas mais importantes do ano: o Dia das Mães. De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas devem alcançar R$ 14,37 bilhões em 2025, representando um crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2024.
Apesar do avanço, o ritmo de crescimento é considerado modesto, especialmente por se tratar da segunda data comemorativa mais relevante para o varejo, atrás apenas do Natal. Segundo a CNC, a alta dos juros e da inflação são os principais freios para um desempenho mais robusto.
Setores com maior expectativa de vendas
O segmento de vestuário, calçados e acessórios deve liderar a preferência dos consumidores, com previsão de faturamento de R$ 5,63 bilhões — um crescimento de 6,2% sobre o ano anterior. Em seguida, destacam-se os setores de farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos, que devem movimentar R$ 3,02 bilhões, e o comércio de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com R$ 1,85 bilhão em vendas.
Por outro lado, segmentos mais dependentes de crédito, como informática e comunicação (-2,9%), móveis e eletrodomésticos (-4,4%) e utilidades domésticas (-6,0%), devem apresentar retração, pressionados pelos custos financeiros.
Custo do crédito e inflação impactam decisões de compra
A taxa média de juros nas operações com recursos livres para pessoas físicas está em 56,3% ao ano, o maior patamar desde agosto de 2023, segundo dados do Banco Central. Além disso, a inflação também pressiona os preços: a chamada “cesta do Dia das Mães” deve ter aumento médio de 5,8% em 2025, frente aos 2,5% registrados em 2024.
Entre os produtos que mais encareceram estão:
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Joias: +33,7%
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Chocolates: +21,5%
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Perfumes: +9,8%
Já os preços de alguns eletrodomésticos, como fogões e refrigeradores, devem cair até 2,8%.
Minas Gerais entre os destaques nacionais
Minas Gerais deve registrar um faturamento de R$ 1,79 bilhão, ficando entre os três estados com maior volume de vendas, ao lado de São Paulo (R$ 4,77 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 1,59 bilhão). Juntas, essas unidades federativas devem concentrar 57% de todo o movimento comercial do país durante a data.
Outros estados com projeções de crescimento acima da média nacional são Espírito Santo (+5,6%), Goiás (+5,5%) e Distrito Federal (+5,1%), reflexo de maior dinamismo econômico regional.
Geração de empregos temporários
A data também deve impulsionar o mercado de trabalho. A CNC estima a criação de cerca de 30 mil vagas temporárias em todo o Brasil, superando os 28 mil postos registrados no ano passado. No entanto, a taxa de efetivação dos contratados deve cair de 29% para 20%, indicando maior cautela por parte dos empregadores após o período sazonal.
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