Sergipe investe em energia limpa, pesquisa e projetos de fontes renováveis
Sergipe investe em energia limpa, pesquisa e projetos de fontes renováveis
Matéria faz parte de série de reportagens sobre matrizes energéticas em parceria com o SE2. Sergipe investe em energia limpa, pesquisa e projetos de fontes renováveis
O estado de Sergipe está investindo energia limpa, pesquisa e projetos de fontes renováveis, seguindo uma tendência do mercado nacional apontada por dados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgados em fevereiro deste ano, que revelam que 93,1% de toda a energia gerada no Brasil em 2023. veio de fontes renováveis.
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Para a engenheira de petróleo e professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Hanna Galvão, as grandes descobertas de gás natural na costa sergipana reafirma que o gás natural é a fonte de energia do presente. “O gás natural é um petróleo na forma gasosa. Eu acredito que com essa descoberta aqui, ele seria a nossa nova riqueza. A gente vai ter que passar por ele, porque a reserva é muito grande, para depois chegar nessa parte total da substituição das fontes de energias renováveis. É muito diferente você trabalhar com energia limpa do que com combustível fóssil ”, disse a especialista.
O setor aponta que até que o novo combustível se estabeleça no mundo, o caminho é apostar nas fontes renováveis de energia limpa, que não poluem o meio ambiente. A éolica e a solar são exemplos disso.
Em 2023, o país superou a marca de 2 milhões de sistemas de energia solar, e bateu um recorde, que é resultado de ações como as desenvolvidas no município sergipano de Carmópolis, onde está instalada uma usina solar, que possui uma área do tamanho de um campo de futebol. Feita para suprir o consumo energético da sede do Grupo Sergipe de Comunicação, a usina tem capacidade suficiente para abastecer cidades com população entre 2 mil e 4 mil pessoas, como de General Maynard, Telha, Pedra Mole e Amparo do São Francisco, com mais de 2400 placas, e potência de um megawatt, sendo a maior usina de energia solar do estado.
Já no município da Barra dos Coqueiros, o Parque Eólico de Sergipe com 23 cata-ventos ou aerogeradores, a unidade tem a capacidade de produção energética é de 92 gigawaths por ano. “ A energia eólica é uma fonte de energia limpa que utiliza a força do vento para a produção de energia. O vento é captado pela turbina e convertido em energia elétrica. A energia elétrica produzida no parque pode ser utilizada em todo o território nacional”, explicou o diretor de operação do parque, Alexandre Murakami.
Sobre o futuro do combustível, estudiosos da área apontam que uma das apostas é o hidrogênio verde. Já que o Brasil tem o potencial para ser um dos maiores produtores de hidrogênio verde do mundo, devido às suas vantagens naturais.
Em Sergipe, um projeto desenvolvido na UFS em parceria com a Alemanha tem como objetivo melhorar o processo de separação entre o hidrogênio e o oxigênio, além de deixá-lo mais barato, através da utilização da biomassa de esterco de gado, por exemplo. Para o professor Alberto Winiewski, o mundo passa por uma integração energética, um processo que une cada vez mais governos, pólos tecnológicos e instituições de ensino.
“ O hidrogênio está surgindo no mundo como uma grande promessa em função da disponibilidade de água para fazer a hidrólise. No caso de Sergipe, especificamente, a gente tem a questão do aproveitamento solar no sentido de produção de hidrogênio, a energia da biomassa, a energia eólica. Então, todas essas fontes de energia tendem a ser mais integradas hoje aos processos que demandam desse tipo de energia. É possivele que em muito pouco tempo, a gente ainda veja essas mudanças, visto já pela introdução dos carros elétricos no país. A ideia é que o biometano venha a ser introduzido como combustível para transporte. Temos várias opções e várias linhas, onde é muito importante destacar que são desenvolvidas, a grande maioria, em pesquisas dentro da universidade' destaca o líder do grupo de pesquisa em petróleo e biomassa, Alberto Winiewski.
Aliado às pesquisas, os gestores precisam estar atentos às novas demandas energéticas. O governador de Sergipe disse que algumas tratativas estão sendo feitas para produção de hidrogênio. “Nós assinamos um convênio com o consórcio Nordeste e o Banco Mundial para que a gente possa investir na produção de hidrogênio verde nesse período que a gente chama de transição energética, onde a gente vai sair da energia que está baseada praticamente no petróleo e no gás para essa energia limpa e verde”, explicou Fábio Mitidieri.
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Para a engenheira de petróleo e professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Hanna Galvão, as grandes descobertas de gás natural na costa sergipana reafirma que o gás natural é a fonte de energia do presente. “O gás natural é um petróleo na forma gasosa. Eu acredito que com essa descoberta aqui, ele seria a nossa nova riqueza. A gente vai ter que passar por ele, porque a reserva é muito grande, para depois chegar nessa parte total da substituição das fontes de energias renováveis. É muito diferente você trabalhar com energia limpa do que com combustível fóssil ”, disse a especialista.
O setor aponta que até que o novo combustível se estabeleça no mundo, o caminho é apostar nas fontes renováveis de energia limpa, que não poluem o meio ambiente. A éolica e a solar são exemplos disso.
Em 2023, o país superou a marca de 2 milhões de sistemas de energia solar, e bateu um recorde, que é resultado de ações como as desenvolvidas no município sergipano de Carmópolis, onde está instalada uma usina solar, que possui uma área do tamanho de um campo de futebol. Feita para suprir o consumo energético da sede do Grupo Sergipe de Comunicação, a usina tem capacidade suficiente para abastecer cidades com população entre 2 mil e 4 mil pessoas, como de General Maynard, Telha, Pedra Mole e Amparo do São Francisco, com mais de 2400 placas, e potência de um megawatt, sendo a maior usina de energia solar do estado.
Já no município da Barra dos Coqueiros, o Parque Eólico de Sergipe com 23 cata-ventos ou aerogeradores, a unidade tem a capacidade de produção energética é de 92 gigawaths por ano. “ A energia eólica é uma fonte de energia limpa que utiliza a força do vento para a produção de energia. O vento é captado pela turbina e convertido em energia elétrica. A energia elétrica produzida no parque pode ser utilizada em todo o território nacional”, explicou o diretor de operação do parque, Alexandre Murakami.
Sobre o futuro do combustível, estudiosos da área apontam que uma das apostas é o hidrogênio verde. Já que o Brasil tem o potencial para ser um dos maiores produtores de hidrogênio verde do mundo, devido às suas vantagens naturais.
Em Sergipe, um projeto desenvolvido na UFS em parceria com a Alemanha tem como objetivo melhorar o processo de separação entre o hidrogênio e o oxigênio, além de deixá-lo mais barato, através da utilização da biomassa de esterco de gado, por exemplo. Para o professor Alberto Winiewski, o mundo passa por uma integração energética, um processo que une cada vez mais governos, pólos tecnológicos e instituições de ensino.
“ O hidrogênio está surgindo no mundo como uma grande promessa em função da disponibilidade de água para fazer a hidrólise. No caso de Sergipe, especificamente, a gente tem a questão do aproveitamento solar no sentido de produção de hidrogênio, a energia da biomassa, a energia eólica. Então, todas essas fontes de energia tendem a ser mais integradas hoje aos processos que demandam desse tipo de energia. É possivele que em muito pouco tempo, a gente ainda veja essas mudanças, visto já pela introdução dos carros elétricos no país. A ideia é que o biometano venha a ser introduzido como combustível para transporte. Temos várias opções e várias linhas, onde é muito importante destacar que são desenvolvidas, a grande maioria, em pesquisas dentro da universidade' destaca o líder do grupo de pesquisa em petróleo e biomassa, Alberto Winiewski.
Aliado às pesquisas, os gestores precisam estar atentos às novas demandas energéticas. O governador de Sergipe disse que algumas tratativas estão sendo feitas para produção de hidrogênio. “Nós assinamos um convênio com o consórcio Nordeste e o Banco Mundial para que a gente possa investir na produção de hidrogênio verde nesse período que a gente chama de transição energética, onde a gente vai sair da energia que está baseada praticamente no petróleo e no gás para essa energia limpa e verde”, explicou Fábio Mitidieri.
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